Na quarta-feira, 28 de maio, o CIESP Jundiaí promoveu um evento especial em comemoração ao Dia da Indústria, reunindo empresários e lideranças do setor industrial para uma palestra com o professor Eurico Santi, da Fundação Getulio Vargas (FGV) e coautor da PEC 45. O tema central foi a Reforma Tributária, aprovada em 2024, e os impactos positivos que a mudança promete trazer ao ambiente de negócios no Brasil. Antes da palestra, porém, a plateia acompanhou via Youtube, como foi o evento promovido pela FIESP pelo Dia da Indústria e que levantou o problema do apagão da mão de obra. Para aqueles que tiverem interesse em acompanhar os desdobramentos daquele evento, acesse o link https://www.youtube.com/watch?v=tW7F_NVOllc&t=5487s O diretor titular do CIESP Jundiaí, Marcelo Cereser, falou sobre o CIESP, a casa da indústria e o porto-seguro do empresário e da importância de promover debates como este com temas que impactam, diretamente, o dia a dia do empresário. “Nós temos um compromisso com o desenvolvimento do setor industrial, por isso, promovemos eventos como este que permitem o debate e a disseminação de conhecimento qualificado sobre temas estratégicos para o futuro do Brasil, das nossas empresas e da região onde vivemos”, garantiu Marcelo. Além do diretor titular, estavam presentes, o 1º vice-diretor, Claudio Palma, o 2º vice-diretor Frank Chen, os diretores de departamento Cida Gibrail (Responsabilidade Social), Elizabeth Broglio (Jurídico), Gilson Pichioli (Infraestrutura Logística), Tadeu Borin (Meio Ambiente), que foi quem articulou a vinda do professor Eurico para Jundiaí, o conselheiro Manoel Flores, diretor financeiro do CIESP Estadual, Alexandro Zavarizi. Humberto Cereser, gestor de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia da Prefeitura de Jundiaí, também participou. Uma noite de muita informação que trouxe mais tranquilidade para os empresários De forma enfática, o professor garantiu: “O Brasil terá o melhor sistema tributário do mundo”. Com base em estudos das melhores práticas internacionais, Santi destacou que a reforma foi pensada especialmente para os empresários, trazendo um sistema simples, transparente, neutro e isonômico, em substituição ao atual modelo que ele classificou como “o pior sistema tributário do mundo”. Entre os pontos abordados, ele ressaltou que não haverá aumento de carga tributária durante o período de transição, que será de 10 anos para os contribuintes e 50 anos para Estados e Municípios, com regras claras para garantir previsibilidade e segurança. “Foi feito um pacto entre o fisco, o contribuinte e o governo para que não haja aumento de arrecadação nesse período. Cabe agora ao fisco aplicar da melhor forma a fiscalização, seguindo a nova legislação”, afirmou. Santi também explicou que a lógica da reforma parte de princípios que resultam em regras como: lei única em substituição às milhares de legislações atuais, alíquota uniforme, crédito amplo, e fim da tributação sobre exportação e importação. Outro destaque foi o fim da chamada “ilusão fiscal”, com a introdução da alíquota “por fora”, em que os tributos não incidem sobre si mesmos, e a tributação no destino, conferindo mais justiça fiscal. O professor apontou ainda que nenhum setor da economia terá resíduo tributário e que a complexidade do atual sistema será substituída por um modelo baseado em CBS/IBS, com nota fiscal única ao consumidor e uma trava política que impede o aumento de tributos sem aprovação por lei local. “Hoje são quase 6 mil legislações para ISS, ICMS, PIS/COFINS e IPI, isso vai acabar”, garante. Para ele, o novo sistema exigirá uma nova postura dos empresários. “Acabou o planejamento tributário. Agora, o empresário terá que se reorganizar de acordo com a lógica do seu negócio e do seu setor”, disse. Para baixar a apresentação do professor Eurico Santi, clique aqui. Cíntia Souza – Assessoria de Comunicação – CIESP Jundiaí