NJE Jundiaí promove palestra sobre empreender na era Phygital
- Atualizado emO Núcleo de Jovens Empreendedores do CIESP Jundiaí (NJE) promoveu na terça-feira, dia 12 de março, um encontro para marcar a Semana do Empreendedor, com a palestra de Alexandre Borin e a participação dos estudantes do SENAI Jundiaí e da equipe de Robótica do SENAI, a Megazord.
O evento híbrido contou ainda com a participação de Alexandro Zavarizi, ex-diretor do NJE Jundiaí, entre os anos de 2008 e 2011. Atualmente, ele ocupa o cargo de 3º Diretor Financeiro do CIESP. O evento foi comandado por Rodrigo Campos, atual diretor do NJE Jundiaí e por Vinícius Ribas, diretor adjunto. “O tema deste encontro que tem tudo a ver com a Semana do Empreendedor, é um assunto que não sei ao certo se nos assusta ou nos desafia e nos dá esperança de melhoria do nosso dia”, destacou Rodrigo, reforçando a importância do NJE para atender empreendedores, profissionais ligados ao setor da indústria. “Hoje, participam do NJE, pessoas de mente aberta, jovens de todas as idades que buscam crescer, se desenvolver, encontrar novas alternativas. Nosso objetivo é evoluir, pessoalmente, profissionalmente, basta a gente querer. Acredito e defendo que quem compartilha conhecimento, mais conhecimento terá e é por isso que estamos aqui hoje”, completou o diretor do NJE Jundiaí, Rodrigo Campos.
Alexandre Borin é idealizador do Grape Valley, chairman da Prestus Secretárias Compartilhadas. Sua palestra abordou um tema bastante atual sobre como Empreendendo, na era das Redes e do Phygital. Ele abriu a palestra falando das relações humanas que estão mudando drasticamente: entre cliente e empresa, entre produtor e consumidor de conteúdo, entre alunos, professores, mentores… “Atualmente, 32 milhões de pessoas utilizam algum aplicativo para gerar renda. O Phygital combina o físico e o digital para criar uma experiência integrada para o usuário, apoiando-se no digital para completar a experiência no ambiente físico”, explicou, citando exemplos de restaurantes e lojas que já fazem isso.
Borin explicou ainda como o empreendedor deve fazer para aproveitar esta onda, as ferramentas disponíveis e oferecer ao cliente uma experiência mais humanizada, atendimento personalizado, resultando na fidelização do cliente e em mais vendas, mais negócios. Mas alertou para que as pessoas não tenham altas expectativas com o alcance orgânico das redes sociais, por exemplo. “O Instagram entrega o seu conteúdo para apenas 0,5% do seu público. Ou seja, se você tem 10 mil seguidores, apenas 50 pessoas verão a sua postagem organicamente”, sinalizou, alertando para conteúdos relevantes e uso ou não de influenciadores, dependendo do segmento.
O especialista também comentou sobre o impacto da Inteligência Artificial, que na sua visão, já deveria ter sido regulamentada pelo governo federal. “Os Estados Unidos já fez o dever de casa e um estudo realizado lá, já estima que 47% dos empregos nos EUA correm alto risco de automação com o uso da Inteligência Artificial. Nós temos que nos preparar. Como? Acredito que temos que recapacitar os adultos, educar crianças, dar oportunidade aos jovens e incluir os idosos”, explicou. “Temos que incentivar o empreendedorismo e aqui abro um parênteses para parabenizar os jovens do SENAI que estão buscando, estudando, indo além da sala de aula. Vocês estão de parabéns, criando protóticos para encontrar soluções para nossos problemas”, destacou.
Diante do que foi apresentado por Borin, Alexandro Zavarizi, comentou sobre as transformações que está promovendo em sua empresa a HellermannTyton.”Começamos há 3 anos uma jornada de melhoria contínua, em todas as áreas e escolhemos desta forma para que todos os trabalhadores, do presidente ao porteiro, tivessem a oportunidade de se desenvolver, não só o pessoal da manufatura. A partir do respeito, estamos desafiando todas as pessoas oferecendo ferramentas e oportunidades para que elas possam desenvolver soluções para problemas nos processos do dia a dia. Com isso, profissionais começaram a se destacar e percebemos que estes trabalhadores têm potencial e não tiveram oportunidade até então”, explicou, reforçando que este trabalhador se transforma em agente multiplicador do que ele está aprendendo na fábrica e leva para a casa, a família e a criação dos filhos.
Para baixar a apresentação de Alexandre Borin, clique aqui.
Cíntia Souza – Assessoria de Comunicação – CIESP Jundiaí