Encontro alerta sobre os perigos e a prevenção contra Acidentes Maiores nas empresas

O GRUHSET (Grupo de Higiene e Segurança do Trabalho) do CIESP Jundiaí promoveu dia 5 de dezembro um encontro para alertar sobre os riscos e a importância da prevenção contra Acidentes Maiores, nas empresas. O diretor do departamento, Sandoval Silva, além das informações sobre a OIT 174, convidou o Cerest Jundiaí e a Rinem (Rede Integrada de Emergências) para participar.  O evento foi motivado por conta do recente acidente de grandes proporções, que ocorreu numa empresa na cidade de Cabreúva, município que faz parte da regional do CIESP Jundiaí.

Sandoval explicou que a Convenção OIT 174 – Prevenção de Acidentes Industriais Maiores estão muito ligados á área química. “Infelizmente, ainda existem pontos da OIT 174 que o Brasil ainda não atendeu, embora seja signatário da convenção desde 2002”, disse, reforçando que no mundo existem 108 milhões de substâncias químicas. “Os acidentes industriais maiores, também conhecidos como Ampliados ou Tecnológicos, são acidentes de grandes proporçãos. A Convenção possui sua base na “Diretiva Seveso” e tem alcance e aplicação somente nas instalações expostas a riscos de acidentes maiores, como as indústrias química, petroquímica, de petróleo e gás, explosivos, armazenagem de produtos perigosos, terminais, entre outros”, explicou o diretor do GRUHSET.

A Convenção 174 foi aprovada na Conferência Geral da OIT, em Genebra, em 2 de junho de 1993, em sua 80ª Reunião, e foi adotada em 22 de junho do mesmo ano. “Essa Convenção se propõe a oferecer tratamento adequado à prevenção dos acidentes industriais ampliados e a reduzir ao mínimo seus riscos e suas consequências, acompanhada pela Recomendação 181, por um código de práticas e por um manual para a prevenção de grandes acidentes industriais”, comentou Sandoval.

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André Mestriner, gerente do CEREST Jundiaí, comentou sobre o papel do Cerest na cidade e região. “As situações de risco devem ser contidas e prevenidas pela área de vigilância da saúde do trabalhador. A Portaria 1679, de 19/9/2002 dispõe sobre a estruturação de uma rede nacional de atenção integral à saúde do trabalhador, pelo SUS. O CEREST foi estruturado em 2004”, contou, reforçando que o objetivo do órgão é promover um melhor ambiente de trabalho. “Nosso objetivo não é multar as empresas, nós orientamos com o intuito de promover um ambiente seguro para o trabalhador”, explicou.

O CEREST Jundiaí oferece apoio técnico regional para os municípios de sua área de abrangência: Atibaia, Nazaré Paulista, Bom Jesus dos Perdões, Jarinu, Itatiba, Morungaba, Louveira, Vinhedo, Várzea Paulista e Campo Limpo Paulista. André explicou ainda sobre como o CEREST trabalha. “As notificações chegam pelo serviço de saúde ou pelos canais de denúncia, que podem ser o 156 ou app da Prefeitura de Jundiaí ou ainda pelo site https://156cijun.custhelp.com/

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Sobre os Canais de Denúncia do CEREST, clique aqui.

Valter Silva, presidente da RINEM Jundiaí, trouxe informações sobre a rede integrada que atende emergências, das quais participam empresas de Jundiaí Várzea Paulista, Campo Limpo Paulista, Vinhedo, Louveira,  Valinhos, Itupeva e Cabreúva. “Fundada em 2010, é uma entidade sem fins lucrativos, mantida com recursos das empresas participantes, sendo composta pelas empresas associadas, Corpo de Bombeiros, Defesa Civil e outros órgãos municipais, consolidada através de estatuto.

De acordo com Valter, a RINEM Jundiaí promove a coordenação e a colaboração entre os diversos atores envolvidos, como órgãos governamentais, empresas, instituições e entidades da sociedade civil. “Participar da RINEM permite  às empresas a troca de informações, o compartilhamento de recursos e a atuação conjunta para uma resposta mais eficiente e coordenada em casos de grandes acidentes e desastres. Com sua capacidade de otimizar as respostas aos acidentes, conseguimos minimizar os impactos e maximizar a eficácia das ações em situações de risco e crise”, explicou.

Valter apresentou ainda os benefícios de fazer parte da RINEM: 01 ano a mais de AVCB (de 3 para 4 anos); comunicação direta com o Corpo de Bombeiros Militar; treinamentos diversos, destaque para SICOE com Corpo de bombeiros; visitas de Prontidão (Bombeiros);
Integração entre empresas e órgãos municipais e estaduais; possível redução na cota de seguro.

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Cíntia Souza – Assessoria de Comunicação CIESP Jundiaí