WEBINAR INTERNACIONAL – Rafael Cervone representou a FIESP e o CIESP na abertura do evento
- Atualizado emO webinar internacional promovido pelo CIESP Jundiaí, por meio do Departamento de Meio Ambiente, reuniu na abertura do evento, o diretor titular, Marcelo Cereser, o diretor de Meio Ambiente, Marcelo Souza, e representando a Federação e o Centro das Indústrias do Estado de São Paulo, Rafael Cervone, presidente eleito do CIESP.
Marcelo Cereser reforçou a importância das discussões que serão promovidas em duas manhãs de evento. “Este é o papel do CIESP Jundiaí: provocar debates, levar informação e conhecimento para nossos associados e para a sociedade de um modo geral. Economia Circular é um tema bastante atual e que não podemos ignorar, por isso, vamos reunir grandes nomes do mercado que compartilharão seus conhecimentos e suas impressões sobre o assunto de forma dinâmica”, comentou.
O diretor titular também aproveitou a oportunidade para falar sobre o CIESP Jundiaí, sua rede de convênios, descontos, cursos e oportunidades de negócios, para um público de diversas partes do mundo, além de Jundiaí, São Paulo e outros estados, o evento também foi acompanhado de países das Américas, Europa e Ásia. ” Hoje, o empresário reconhece o CIESP Jundiaí como um porto seguro para a sua empresa. nós aglutinamos informações e pessoas e é por isso que somos uma das regionais com mais associados no interior de São Paulo e temos muito orgulho disso! Empresário da nossa região que ainda não é associado ao CIESP, traga sua empresa pra cá: vamos juntos melhorar a competividade das nossas indústrias, promover o crescimento e desenvolvimento regional, atraindo novos investimentos e gerando emprego e renda para as pessoa”, completou.
Rafael Cervone, presidente eleito do CIESP, fez sua participação on-line, diretamente de Brasília. Ele parabenizou a iniciativa da regional Jundiaí em promover um evento com um tema tão atual, como a Economia Circular não somente para a indústria como para a sociedade em geral. “Estive acompanhando os números de inscritos e hoje, este deve ser o evento mais relevante de Economia Circular que temos no Brasil”, comentou, reconhecendo que o esforço da regional sirva para exemplo para as demais 42 regionais espalhadas pelo Estado de São Paulo.
Cervone está em Brasília cumprindo uma agenda bastante extensa para busca da competitividade da indústria. “Não poderia deixar de participar com vocês. O tema requer muito debate: estamos falando também sobre Indústria 4.0, sobre aumento da digitalização de processos e, quando falamos sobre manufatura avançada, o modelo de produção no mundo deve viver uma revolução e vai fazer a diferença na maneira com que a sociedade convive com produtos e serviços”, avaliou. “Este é um tema que merece toda a nossa atenção e o ESG tem total relevância para nós, principalmente, em nossas escolas, onde formamos jovens para o mundo”, completou.
O diretor de Meio Ambiente, Marcelo Souza, organizador do evento, também participou da abertura e comentou sobre a importância das empresas de olhar para o presente, trabalhar o presente, porém, sem perder a visibilidade do futuro. “Quando falamos em futuro, não pensar em Economia Circular é praticamente um suicídio em âmbito empresarial”, frisou, lembrando a importância da COP 26, que será realizada em Londres, com a participação de 200 países e 25 mil pessoas. “Alguns consensos vão nortear este encontro: todos os países entendem que estamos vivendo uma crise climática que pedem mudanças radicais: o mundo está cansado da nossa industrialização e a Economia Circular é a estratégia para que perpetuar as mudanças necessárias”, comentou
Participação Internacional – Depois da abertura, a primeira participação internacional com a Profª Dra. Patrícia Berardi, da Universidade do Porto. Ela abordou a questão da Economia Circular na União Europeia. “Vamos abordar o que é importante neste universo e como as coisas devem caminhar num futuro próximo”, destacou. “A União Europeia começou a debater o tema em 2010, depois de promover estudos e elaborar relatórios sobre o assunto, em 2015, traçou um plano de ação e até 2018 desenvolveu políticas locais envolvendo os países membros”, explicou, reforçando que em 2018, promoveram uma revisão destas políticas que culminou com o Pacto Ecológico Europeu em 2019 e um novo plano de ação para a Economia Circular em 2020. “Existem aqui uma série de objetivos e metas já pré-definidas e pré-estabelecidas com leis específicas e objetivos em longo prazo e metas intermediárias em áreas prioritárias como produção, consumo, gestão de resíduos e dos resíduos como recursos”, explicou.
Para a professora, é preciso sair da escassez dos recursos que traz vulnerabilidade e volatilidade dos preços para novas oportunidades socioeconômicas. “A questão da tecnologia vai auxiliar o avanço da economia circular, promovendo novas formas de negócios e são muitas as possibilidades socioeconômicas que possibilitam o crescimento inclusivo e capacitam os clientes a extrair o máximo de valor dos produtos e ativos”, avaliou.
Se você quiser rever o primeiro dia de palestra e debates, acesse: https://www.youtube.com/watch?v=2KQ2BXZoi50
Cíntia Souza – Assessoria de Comunicação – CIESP Jundiaí.