Secretária Executiva do Desenvolvimento Econômico defende escuta ativa do setor produtivo
- Atualizado em“A gente só consegue tomar decisão, para desenhar política pública, ouvindo o setor produtivo.” A frase é da secretária executiva de Desenvolvimento Econômico do Estado de São Paulo, Juliana Cardoso, e foi dita após um almoço com a diretoria do Ciesp (Centro das Indústria do Estado de São Paulo) na tarde desta quarta (14), na sede da entidade em São Paulo.
Juliana, que é mestre em administração de empresas, com ênfase em empreendedorismo pela Babson College, e mestre em administração pública pela Columbia University, faz parte da equipe do secretário Jorge Lima, do Desenvolvimento Econômico, que se alinhou ao Ciesp e outras entidades para montar coalizões empresariais em várias regiões do estado de São Paulo. Esta semana o secretário esteve em Araçatuba para o lançamento da 10ª coalização empresarial. Na próxima sexta (16), a coalização chega à região de Bauru.
Para ela, a parceria com o Ciesp e outras entidades no trabalho de coalizão é fundamental para que o poder público obtenha um diagnóstico mais preciso da economia de cada região, o que permite um trabalho mais direcionado. O plano do governo é criar 16 coalizões ao todo, segundo Juliana.
“O cenário de hoje é diferente do de amanhã. A gente viu na pandemia: o cenário antes era um, durante a pandemia era outro e no pós-pandemia era outro. A projeção futura também é outra. Então, isso [o diagnóstico] tem de acontecer com uma dinâmica muito grande”, afirmou a secretária.
De acordo com ela, o foco da conversa também girou em torno das “sinergia” do Ciesp com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico e sobre os avanços do Conselho Estadual da Reindustrialização do Estado de São Paulo, criado pelo governador Tarcísio de Freitas em março deste ano e do qual a entidade faz parte. Para ela, essas articulações são importantes para que haja avanços na pauta e um trabalho regionalizado, que permita o planejamento, a identificação de potencialidades e decidir quais os próximos passos para trabalhar o direcionamento do crescimento econômico regional.
“Por exemplo, como é que a gente vai levar as indústrias para essas regiões, sobretudo para aquelas cidades que ainda não tem o grande potencial desenvolvido?”, questiona Juliana, que defende uma escuta ativa do setor produtivo a fim de entender as dinâmicas regionais.
Além do presidente do Ciesp, Rafael Cervone, estavam no almoço o 1º vice-presidente do Ciesp, Vandermir Francesconi, o 1º diretor secretário do Ciesp, Marcos Andrade, e o gerente do Departamento de Competitividade da Fiesp, Renato Corona.
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