Daniella Marques reforça a força do setor produtivo e o papel da CAIXA em oferecer segurança jurídica
- Atualizado emO CIESP Jundiaí recebeu na quarta-feira, dia 19 de outubro, a presidente da Caixa Econômica Federal, Daniella Marques, que estava em Jundiaí cumprindo uma agenda do Caixa Pra Elas, novo programa da instituição voltado, exclusivamente, para mulheres empreendedoras. O 1º vice-diretor, Claudio Palma, e a diretora de Responsabilidade Social, Cida Gibrail, conduziram o encontro que teve também a presença dos diretores do CIESP Jundiaí: Vânia Mazzoni (Recursos Humanos), Gilson Pichioli (Infraestrutura Logística e Telecomunicações). Além dos diretores, empresários de Jundiaí e Região, representantes da Caixa Econômica Federal e o gerente do SEBRAE SP, Marcelo Parandini, também participaram do encontro, promovido com apoio da AMEPIC SP (Associação Mulher Empresária).
Claudio Palma, que representou o diretor titular Marcelo Cereser, em viagem pelo exterior, deu as boas-vindas e comentou da pujança sobre a cidade de Jundiaí e reforçando o compromisso do CIESP com o desenvolvimento econômico, geração de emprego e renda e na promoção das empresas da regional composta por 11 municípios. “A nossa região representa 4,5% da população do Estado de São Paulo, com 1,2 milhão de habitantes e tem o maior PIB percapta do Estado: uma região voltada à indústria com forte geração de emprego e renda. Atendemos aqui na região, principalmente, os setores automotivo e de autopeças, que é responsável por 14,1% dos empregos formais; e indústria de transformação, com destaque para produtos de borracha (13%) e produtos alimentícios (11%)”, listou, mostrando a força da cidade e da região.
Quando Daniella entrou no governo, a meta era controlar os gastos públicos. “Viemos de uma trajetória de 30 anos de aumento de gastos públicos e elevação de impostos que sobrecarregou os empresários e o Estado como um todo. Tivemos que desfazer o que vinha sendo feito para conseguir reduzir impostos. No primeiro ano, focamos na reforma de previdência e no segundo ano veio a pandemia, que não estava nos planos de nenhum governo e país. Ninguém no mundo imaginou, principalmente, aqueles que projetam cenários econômicos, que fôssemos viver uma crise de saúde séria. Além da primeira onda da saúde, já prevíamos a segunda onda, então, da economia, foi quando focamos o nosso trabalho em manter as empresas vivas, foram R$ 700 bilhões para salvar vidas, empresas e empregos”, destacou, fazendo um panorama de todo o esforço do governo.
De acordo com Daniella, o papel da Caixa é investir e apoiar o setor produtivo. “Temos que oferecer segurança jurídica para que o setor produtivo gere riqueza, empregos e impacte, positivamente o nosso país. A Caixa vai deixar de ser um banco de produtos para ser um banco de clientes, olhar para as pessoas de forma holística. Estudos indicam que a cada 1 Real de política pública investido numa mulher gera 5 vezes mais resultado do que qualquer outra política pública”, destacou, reforçando o papel do Caixa Pra Elas, para oferecer, principalmente, para o público mais vulnerável, com resultados extraordinários, apesar do programa ter sido lançado há apenas dois meses. “Temos embaixadoras capacitadas, mais de 1.000 agências com espaço dedicado para as mulheres e até o final do ano, todas as 4 mil agências estarão unidas em três pilares: prevenção da violência, promoção do empreendedorismo e produtos e serviços de acesso, principalmente, seguro, previdência e crédito para as mulheres. Nós reconhecemos a importância da mulher como esteio da família, base emocional e responsável pelo planejamento financeiro e familiar”, reforçou.
Para conhecer o programa Caixa Pra Elas, clique aqui.
Parceria com a Caixa – Daniella demonstrou em sua fala o compromisso da Caixa com as pessoas. “O Brasil é a matriz de segurança alimentar do mundo e hoje temos R$ 40 bilhões em carteira para financiar o agronegócio brasileiro e o nosso foco é o cuidado especial com micro e pequenas empresas, motor da economia, sabemos que 70% dos empregos vêm daí e é onde os bancos não estão. Além de operador dos programas sociais do governo, queremos ajudar a trazer investimento para desenvolver utilidade pública: começamos com resíduos sólidos e iluminação e até o final do ano vamos estruturar ppps de crédito o que completar a nossa atuação, com cuidado especial para mulheres de baixa renda, beneficiárias de programas sociais. Hoje são 21,16 milhões de famílias assistidas pelo Auxílio Brasil, sendo que 83% destas famílias são chefiadas por mulheres”, destacou, reforçando que a ideia é prover assistência, mas também oferecer oportunidade para desenvolver a autonomia financeira e dignidade das pessoas.
A diretora de Responsabilidade Social, Cida Gibrail, destacou a importância do trabalho de base com as pessoas para fortalecer a indústria. “Estamos começando a levantar as questões de ESG, principalmente, nas áreas social e de Meio Ambiente, colocamos o CIESP Jundiaí à disposição da Caixa Econômica Federal para desenvolvermos juntos projetos para qualificar mão de obra”, destacou Cida, lembrando que Jundiaí tem uma média de 2000 mil vagas abertas e não encontra o profissional no mercado. “Desenvolvemos um projeto de arrecadação de lixo eletrônico com participação de empresas associadas e que tudo que é arrecadado reverte em dinheiro para instituições sociais”, completou.
Daniella explicou que a proposta é bem-vinda anunciando um projeto piloto com o Sebrae e o Sistema S para capacitar mão de obra. “25% dos municípios brasileiros ainda têm lixões. O maior banco social do mundo, também precisa ser líder da Agenda ESG. Integrando a Caixa ao Sistema, a participação das federações e a agenda ESG, vamos conseguir inserir as pessoas no mercado, capacitando-as para atuar nos mais diversos setores como serviços, hotelaria, comércio, indústria e na área de tecnologia”, anunciou.
Os empresários se manifestaram agradecendo o papel da Caixa no fomento de negócios, ampliação de crédito, principalmente, para o mercado imobiliário e a construção civil. “Quero agradecer o que a Caixa está fazendo pelo Brasil e por nós, empresários”, reforçou Célia Benassi, vice-presidente da PROEMPI e empresária do ramo da construção civil há 30 anos. Ainda sobre o mercado imobiliário, Ricardo Benassi comentou sobre o programa Casa Verde e Amarela. “Quais são os planos do programa Casa Verde e Amarela. A inflação dificulta a construção pelo programa e a demanda no Brasil é muito grande para este público”, questionou.
Para Daniella, o programa Casa Verde e Amarela vinha rodando bem. “No pós-pandemia, tivemos um desajuste na cadeia de suprimentos muito grande, principalmente no custo do material de construção e na elevação de juros. Coordenei o diálogo para aprovarmos moradia de um quarto, acomoda preços menores, elevando as faixas e ampliando o prazo para 35 anos, para que as pessoas pudessem absorver melhor os juros mais altos. Com isso, conseguimos tivemos em agosto um aumento de 40% na contração e em setembro mais 20%. Esperamos fechar o segundo semestre com aumento de 20 a 30% em relação ao primeiro semestre”, listou, garantindo que haverá uma rediscussão do orçamento para acomodar e executar o volume contratado.
Daniella ficou mais tempo que o previsto e, apesar do encontro rápido, deixou a todos os empresários satisfeitos com a participação.
Cíntia Souza – Assessoria de Comunicação – CIESP Jundiaí