CIESP Jundiaí aborda oportunidades de trabalho para o público 50+
- Atualizado emA diretora de Responsabilidade Social do CIESP Jundiaí, Cida Gibrail, participou na manhã de segunda-feira (18/3) de um evento promovido pela Unidade de Gestão da Casa Civil (UGCC), por meio da Assessoria de Políticas para a Pessoa Idosa: “Novos Olhares sobre o Envelhecimento”. O encontro foi realizado no auditório da DAE e reuniu centenas de participantes.
O encontro foi desenvolvido em parceria com o apoio do Conselho Municipal de Direitos da Pessoa Idosa, o IBDPI – Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa Idosa, o CIESP – Centro das Indústrias do Estado de São Paulo e DAE S/A. Representando o CIESP Jundiaí, Cida falou sobre as oportunidades de emprego para o público 50+. Cida apresentou dados que reforçam as mudanças provocadas na vida das pessoas: Internet, globalização, pandemia, inserção das mulheres e home office. “Tudo isso provocou mudanças nas pessoas. Hoje, não podemos chamar uma pessoa com 60 anos de idosa. Há 50 anos, uma pessoa de 60 anos, ela tinha um perfil. Uma pessoa de 60 anos hoje tem um perfil completamente diferente. Estas pessoas hoje são consideradas jovens idosos: com um potencial totalmente diferente do idoso do passado”, disse, alertando que as pessoas estão vivendo mais e com mais qualidade de vida.
Para baixar a apresentação de Cida, clique aqui.
Para Cida, outra mudança foi em relação à aposentadoria. “Antigamente, as pessoas se aposentavam e pensavam em ir pescar, encontrar um hobby, assistir tv, cuidar dos netos, dando lugar para os mais novos. Hoje, as pessoas buscam postergar a aposentadoria, encontrando atividades para que se sintam úteis”, analisou, alertando que, por conta desta disponibilidade, a contratação de profissionais com mais de 50 anos aumentou quase três vezes nos últimos 15 anos. “Entre 2006 e 2021, o número de trabalhadores com mais de 50 anos teve aumento de 110%, foi de 4,4 milhões para 9,3 milhões. Entre os homens, o público 50+ é de 5,3 milhões, enquanto as mulheres representam 3,9 milhões”, anunciou, reforçando que 164% estão no Comércio, 136% estão em Serviços e 94% estão na indústria.
Além de Cida, o evento abordou outros temas relacionados ao envelhecimento da população, uma preocupação da administração, como envelhecimento saudável, saúde mental e sustentabilidade. Jundiaí, atualmente, tem 18,6% da população com mais de 60 anos. “O objetivo da discussão é o fortalecimento das políticas públicas e a união de esforços com a sociedade para a construção de ações que promovam a qualidade de vida da pessoa idosa e mitiguem os desdobramentos do envelhecimento populacional”, disse a Assessora de Políticas para a Pessoa Idosa, Alessandra Citelli.
Dados divulgados no Índice de Desenvolvimento Urbano para Longevidade, disponibilizado pelo Instituto de Longevidade, colocaram Jundiaí como a 7ª melhor cidade do Brasil para envelhecer, com bom desempenho em economia, educação, trabalho e bem-estar. A cidade subiu da 16ª colocação em 2022 para a 7ª em 2023.
“O prefeito Luiz Fernando Machado elegeu Jundiaí como a Cidade das Crianças, mas sem se desconectar com a importância dos idosos, que contribuem muito com o crescimento da cidade. Por isso, o poder público está atento ao envelhecimento da população e atuante no fortalecimento das políticas públicas de qualidade de vida para o idoso”, lembrou o gestor da Casa Civil, Gustavo Maryssael.
“Temos como prioridade melhorar a qualidade do serviço já existente e, posteriormente, seguir ampliando os programas para proporcionar mais qualidade de vida às pessoas idosas. São esses alguns dos pilares que fazem de Jundiaí uma das melhores cidades do Brasil para os idosos. Só neste ano, estaremos investindo cerca de R$ 1 bilhão de reais só em Saúde”, explica o gestor de Governo e Finanças, José Antônio Parimoschi.
Também participaram do encontro os vereadores Antônio Carlos Albino (presidente da Câmara), Dika Xique Xique e Faouaz Taha.
Cíntia Souza – Assessoria de Comunicação CIESP Jundiaí, com informações da PMJ.