Modalidade de trabalho híbrido é tendência entre as empresas, atualmente
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O CIESP Jundiaí, em parceria com a Nova RH, promoveu entre julho e agosto uma pesquisa sobre o ambiente de trabalho na pandemia. “A ideia é entender como as empresas estão conduzindo o trabalho em home office e assim auxiliar e orientar as empresas da nossa região neste momento”, explica Marcelo Cereser, diretor titular do CIESP Jundiaí.
Com o avanço da vacinação, o sentimento de esperança e confiança com relação ao fim da pandemia aumenta, mas traz dúvidas para as empresas. “Nós queremos saber como as empresas estão lidando com este momento e se vão continuar trabalhando em home office”, destaca Vania Mazzoni, diretora de Recursos Humanos do CIESP Jundiaí e diretora da Nova RH.
Os números mostram que a maioria, 60% das empresas que responderam à pesquisa, está trabalhando no sistema híbrido, ou seja, alternando os dias da semana entre home office e empresa. “A pesquisa apontou ainda que o departamento administrativo foi o que mais conseguiu manter os colaboradores em home office”, explicou Vânia, reforçando que os modelos de contratação trabalhista sofreram mudanças com a pandemia. “O trabalho híbrido, traz vantagens para os dois lados: para a empresa com economia de custos e para os trabalhadores mais qualidade de vida proporcionado pela nova modalidade”, completou.
Por outro lado, Vânia avalia que o mercado ainda está em fase experimental. “Os trabalhos flexíveis, híbridos ou home office exigem muito mais dos envolvidos. É preciso disciplina e segurança emocional para evitar a sobrecarga na jornada, e falta de limite entre o trabalho e os demais aspectos da vida”, explica, lembrando que a empresa tem que oferecer estrutura para o que o profissional trabalhe em casa. “Todas as empresas que participaram da pesquisa ofereceram algum tipo de estrutura para os seus colaboradores: notebook, celulares móveis de escritório como mesa e cadeira, subsídio de energia elétrica e internet foram alguns recursos apontados pelas empresas”, enumera.
A maioria das empresas 53,3% declararam que alteraram o contrato de trabalho para incluir a modalidade remota. Já o controle do fluxo de trabalho destes profissionais é feito, pela maioria das empresas, a partir das tarefas concluídas. “A maioria das empresas que adotaram o trabalho remoto vão continuar atuando no formato híbrido 53,3%, enquanto 30% das empresas vão abolir o trabalho remoto quando a pandemia acabar e 16,7% vai manter o trabalho à distância”, anuncia a diretora de Recursos Humanos do CIESP Jundiaí.
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Muitos foram os benefícios e vantagens apontados pelas empresas e uma das que chamou a atenção foi a qualidade de vida do colaborador e o sentimento de segurança. “Trabalhar em casa, num ambiente conhecido e livre dos riscos de contaminação trouxe bem-estar e tranquilidade para as pessoas, lembrando que a saúde emocional de todos nós foi bastante afetada com a pandemia”, explica Vânia. “As pessoas ganharam também em qualidade de vida com a redução de tempo gasto no trânsito e redução de custos de locomoção e outros itens como roupas e acessórios”, completa.
De modo geral, Vânia enxerga todas essas experiências com trabalho híbrido e remoto o lado positivo da pandemia. “Algumas formas de realizar atividades perderam o sentido, e não serão retomadas”, conclui.
Cíntia Souza – Assessoria de Comunicação – CIESP Jundiaí