Reunião do COMEX reúne especialistas da área de comércio internacional
- Atualizado emSeguindo a tradição de promover reuniões às terceiras quartas-feiras de cada mês, o Departamento de Comércio Exterior do CIESP Jundiaí e os diretores Marcio Ribeiro Julio e Cileide David coordenaram o encontro desta quarta-feira (20/3), com a participação das empresas GDX Cargo Logistics, que abordou o tema Mercado de Transportes; e a AGK Corretora de Câmbio, que trouxe informações sobre a Lei 14.286 e os impactos do Novo Marco Cambial.
Marcio destacou que o grupo de Comércio Exterior do CIESP Jundiaí é reconhecido graças ao fruto do trabalho que promove, na divulgação de informações técnicas relevantes. “Percebemos que esta área vem ganhando espaço em outras esferas do dia a dia das empresas. É importante que possamos trazer para nossos encontros, ideias para aperfeiçoar o nosso dia a dia com informações, estratégias e ideias”, comentou, reforçando que o CIESP Jundiaí é uma entidade bastante respeitável. “As empresas precisam entender a importância de participar destes encontros pelos conhecimentos compartilhados aqui, pois, eles podem contribuir com o andamento de outros departamentos das nossas empresas. Todos os eventos do CIESP Jundiaí são abertos para os associados, mas também para o público geral e esse um dos apoios e suportes que esta casa oferece às empresas e aos empresários”, anunciou.
Cristhina Yuri, da GDX Cargo Logists deu uma aula sobre mercado de transportes. Executiva Comercial na GDX Cargo Logistics e especialista em Logística Internacional, Cristhina abordou as particularidades do mercado de fretes, o que impacta os valores, falou sobre os fatores que interferem na oscilação dos preços de frete: lei oferta e procura; guerras e conflitos; fatores econômicos; crise política; capacidade produtiva das empresas; fatores climáticos; crise energética; sazonalidade; congestionamento dos portos; período de safra dos commodities, entre outros.
“Nosso ramo de transporte é muito volátil pois depende muito desses fatores externos aqui mencionados”, disse abordando cada um dos pontos, finalizando com suas análises e previsões para 2024, para Europa, Estados Unidos e China. “Falando de China para o Brasil, sentimos que após o feriado Chines o mercado está estagnado, não estão havendo grandes mudanças de fretes apesar dos armadores estarem querendo aplicar o GRI (general rates increase) agora no próximo mês em abril”, completou, reforçando que as oscilações de fretes da china reflete nos fretes da asia como um todo, então se aumenta ou reduz China, países como Japão, Coreia, Taiwan, Malasia acompanham a oscilaçao. Na exportação, os navios para Asia estão cheios ate meados abril.
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Bruno, representando a Diego Joaquim & Advogados, atualizou a legislação do período de fevereiro e março e trouxe as mudanças na legislação, alterações e reduções tarifárias, medidas de defesa comercial, legislações e normas publicadas no período, soluções de consulta e matérias publicadas no Portal Siscomex.
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A Nova Lei Cambial
Publicada em 30 de dezembro de 2021 no Diário Oficial da União, a nova Lei Cambial é o novo marco legal do mercado de câmbio brasileiro e traz a possibilidade de modernização, agilidade nos processos e mais competitividade. “A nova lei possibilitará a desburocratização do mercado cambial brasileiro, facilitando a comunicação com o Banco Central e trazendo mais agilidade na implementação das mudanças regulatórias, , já que isso foi feito no ambiente infralegal, ou seja, dispensando a tramitação em Câmara e Senado”, explicou Cecilio Dantas, Gerente Comercial da AGK Corretora de Câmbio S/A.
Ele explicou ainda que o novo marco legal permite que bancos e instituições financeiras invistam no exterior recursos captados no Brasil ou fora do país, além de facilitar o uso da moeda brasileira em transações internacionais. Segundo o governo, isso ajudará a financiar importadores de produtos brasileiros. “Para aumentar aceitação do real em outros países, a lei passa a permitir expressamente o recebimento de ordens de pagamento de terceiros do exterior a partir de contas em reais mantidas no Brasil por meio de bancos estrangeiros. Para isso, os bancos que fizerem esse tipo de operação vão precisar obter informação sobre o banco estrangeiro”, completou, reforçando que as empresas que remetem dinheiro ao exterior a título de lucros, dividendos, juros, pagamento por royalties e outras finalidades regulamentadas poderão fazê-lo sem a necessidade de registro perante o Banco Central, como ocorre atualmente. A única exigência passa a ser o pagamento do imposto.
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Cíntia Souza – Assessoria de Comunicação CIESP Jundiaí.