Educador financeiro fala sobre a economia brasileira em 2024, durante encontro do NJE Jundiaí - CIESP Jundiai

Educador financeiro fala sobre a economia brasileira em 2024, durante encontro do NJE Jundiaí

O Núcleo de Jovens Empreendedores promoveu na quarta-feira (28/2) o primeiro encontro do grupo do ano, coordenado pelo diretor do NJE Jundiaí, Rodrigo Campos. O evento foi um bate-papo sobre as expectativas com a economia brasileira em 2024, a partir das observações e análises do educador financeiro, Rafael Llorca.

Rodrigo falou do NJE Jundiaí que este ano completa 30 anos de criação. “Em março, vamos promover o evento que vai abrir as comemorações dos 30 anos do nosso grupo, que foi criado em 1994, pelo Marcelo Cereser, que hoje é nosso diretor titular. Isso vem confirmar o protagonismo do NJE em formar futuros líderes”, comentou.  “Sou muito grato ao Rafael que aceitou o nosso convite: acredito que quem partilha conhecimetno, mais conhecimento terá. Vamos tentar entender a dinâmica do nosso país para aproveitar melhor as oportunidades”, comentou o diretor, apresentando um retrospecto do NJE Jundiaí ao longo dos últimos anos.

Rafael Llorca e Rodrigo Campos: quem partilha conhecimento, mais conhecimento terá

Rafael Educador Financeiro na Patrimônio Exponencial, formado em Administração de Empresas, especialista em Investimentos certificado pela Ancord, 10 anos de experiência em Planejamento e Financeiro no setor industrial. “O que pode impulsionar a economia brasileira? O Brasil precisa oferecer segurança jurídica para o investidor, mas estamos muito atrelados à economia norte-americana. O juro americano é o termômetro da economia global, se lá vai bem, os outros vão também. O que aconteceu é que o mercado americano saiu de uma taxa de juros de 0,25% para 5,5% e eles não souberam como lidar com isso. E todo o resto do mundo ficou perdido. Mas todo esse cenário é reflexo da pandemia”, comentou.

Segundo o especialista, o Brasil saiu na frente das grandes economias, porque sabe lidar com inflação. “Mas o investidor está cauteloso e preferindo deixar o dinheiro com o mercado americano que está pagando 5,5% de juros. Este é o teto de juros dos americanos. A pergunta que fica é, até quando? Quando os Estados Unidos vão iniciar o corte? Analistas acreditam que somente no segundo semestre e seguimos com o investidor aplicando no mercado americano até lá”, explicou.

Rafael explicou ainda que o que impactará a inflação de 2024 são os preços das commodities, as guerras e a quebra das safras, por conta das condições climáticas atuais. “Veremos dificuldade no controle da inflação, com o preço dos alimentos e da carne subindo. Outro detalhe que poderá influenciar a inflação é a eleição americana. Toda eleição gera insegurança pela incerteza do resultado e o tipo de política que será adotada pelo vencedor”, alertou.

O encontro hoje foi híbrido e reuniu participantes de forma presencial e remota

O Brasil, neste cenário, precisa aguardar o mercado americano se resolver. “A expectativa de crescimento é menor e estamos no aguardo das reformas se concretizarem para promover um ambiente jurídico mais seguro para os investidores”, completou, tirando dúvidas dos participantes sobre investimentos e outros cenários.

Rodrigo Campos, diretor do NJE Jundiaí, reforçou que independente do tamanho da sua empresa, dos seus negócios, o conhecimento da economia, de como ela funciona é extremamente importante. “É importante conhecer a economia para entender como posicionar melhor o nosso produto ou serviço. O mercado muda cada vez mais rápido e precisamos ter esta noção para entender o que está acontecendo e o que vai acontecer para diminuir os riscos dos nossos negócios”, completou.

Para baixar a apresentação de Rafael Llorca, clique aqui.

Para baixar a apresentação do NJE Jundiaí, clique aqui.

 

Cíntia Souza – Assessoria de Comunicação – CIESP Jundiaí.