Reconhecer o que sente, saber como pensa e agir de acordo com o que pensa e sente é o segredo para o sucesso nas relações interpessoais

Sim, o seu desconhecimento emocional pode afetar suas relações interpessoais, de acordo com Mônica Cereser, especialista em Psiquiatria, que esteve no CIESP Jundiaí, na manhã de quinta-feira, 3/8, para falar sobre a importância do autoconhecimento. “Reconhecer o que você sente, saber como você pensa e agir de acordo com o que pensa e sente é o segredo para conquistar o equilíbrio entre a razão e a emoção”, garantiu Mônica. 

O evento foi promovido pelo Departamento de Recursos Humanos do CIESP Jundiaí e contou com a presença de Marcelo Cereser, diretor titular do CIESP Jundiaí e Vânia Mazzoni, diretora de RH da regional. Mônica é membro da Associação Brasileira de Psiquiatria e, atualmente, promove treinamentos on-line aplicando seu método PARE e aplica o método MCP como educadora parental.

“Este é um assunto relevante que nos afeta no dia a dia em todas as áreas da nossa vida. Então, porque não aprender um pouco mais sobre todas as engrenagens que passam pela nossa cabeça para canalizá-las para o lado positivo, de crescimento e desenvolvimento. Hoje, estamos com a Mônica Cereser, que além de minha querida irmã, é uma profissional da área que acompanho semanalmente, seus debates e discusões sobre o nosso lado emocional”, destacou Marcelo Cereser. Ele aproveitou a oportunidade para convidar as pessoas para participar do Encadear Summit ESG, que está sendo realizado pelo SEBRAE Jundiaí, com apoio do CIESP. “O evento será dia 9 de agosto, a partir das 8h30. O SEBRAE trabalha muito com as micro e pequenas empresas e o evento é para apresentar para este público como adequar a sua empresa às práticas ESG, apresentando as vantagens e benefícios”, completou.

Mônica defende “a atitude do outro não pode me afetar” ao listar as emoções autênticas: são as mais intensas e de duração mais curta. “Amor, afeto, alegria, raiva e medo são as nossas emoções autênticas. A nossa criação nos ensinou, ao longo da nossa vida, a disfarçar essas emoções”, explicou, reforçando que as emoções disfarce são aquelas ligadas à experiência e vivências passadas.

Ela apresentou ainda as diferenças entre controlar as emoções e autoregular as emoções. “Controlar as emoções é a habilidade que temos de identificar e nomear as emoções em nós mesmos e nos outros, considerando o contexto em que acontecem. Autoregular as emoções são processos internos e externos que usamos para avaliar, monitorar e modular as nossas reações emocionais”, explicou, destacando os aspectos do sequestro da amigdala e cérebro na palma da mão. “Quando estamos calmos, emoções e pensamentos trabalham juntos: pensar, sentir, agir precisam estar conectados. Se a discussão estiver acalorada, faça uma pausa positiva e acalme o seu cérebro e da pessoa com quem está discutindo”, aconselhou, lembrando que o respeito é a base de qualquer relação.

Cíntia Souza – Assessoria de Comunicação CIESP Jundiaí