Nova York é processada por negar cobertura de fertilização in vitro a gays
- Atualizado emA cidade de Nova York (EUA) foi alvo de uma ação judicial nesta quinta-feira (9), sob alegação de que discrimina os funcionários municipais homossexuais masculinos ao cobrir apenas os custos de fertilização in vitro para mulheres e casais heterossexuais… –
A ação coletiva proposta foi apresentada no tribunal federal de Manhattan pelo ex-procurador distrital assistente Corey Briskin e seu marido, que dizem ter sido forçados a adiar a constituição de uma família por anos porque o plano de saúde dos funcionários da cidade negou-lhes cobertura para procedimentos de fertilização in vitro.
O plano só cobre tratamentos de fertilização in vitro para funcionários e seus parceiros quando eles são inférteis e define esse termo de uma forma restrita que exclui categoricamente homens gays, segundo a ação judicial…
O Conselho Municipal de Nova York está analisando um projeto de lei apresentado em março que exigiria que a cidade cobrisse tratamentos de fertilização in vitro para todos os funcionários, independentemente de seu estado civil ou orientação sexual.
Muitas ações judiciais têm questionado a desigualdade de benefícios de seguro para pessoas LGBTQ, inclusive para tratamentos de fertilidade. Mas o processo de quinta-feira é a primeira ação coletiva proposta envolvendo alegações de que um plano de saúde discrimina especificamente homens gays, de acordo com Peter Romer-Friedman, advogado de Briskin e seu marido.