Com superávit na balança comercial, região de São João exporta US$ 359 milhões até julho - São João

Com superávit na balança comercial, região de São João exporta US$ 359 milhões até julho

Espírito Santo do Pinhal lidera o ranking regional de exportações no período

Dados são do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp

Os 20 municípios que compõem a Diretoria Regional do CIESP São João da Boa Vista exportaram, juntos, US$ 359 milhões de janeiro a julho deste ano. O valor é 31,8% mais alto do que no mesmo período do ano passado. As importações também cresceram e somaram US$ 114,6 milhões, o que significa um crescimento de 42,7% na comparação interanual. O superávit comercial foi de US$ 244,4 milhões.

Espírito Santo do Pinhal disparou na frente das demais cidades, liderando o ranking de exportações com a venda de US$ 149,2 milhões de produtos para o exterior. A variação foi de 98,3% em relação a 2023. O município importou US$14,9 milhões no período. 

Na sequência vem São João da Boa Vista, que exportou US$ 77,4 milhões, o que corresponde a um aumento de 120,8% na comparação interanual. A cidade liderou também o ranking de importações com US$ 25,5 milhões, um aumento de 202,4% em relação a 2023.

São José do Rio Pardo ocupa o terceiro lugar deste ranking com US$ 64,5 milhões em exportações de janeiro a julho. Na comparação interanual, a cidade teve uma queda de 25,6%. Porém o valor em importações (US$ 5,8 mi) a mantém em superávit comercial  (confira a lista completa das cidades abaixo).

“Quando a exportação é maior do que a importação significa que estamos vendendo mais produtos e serviços para outros países do que comprando deles. Isso ajuda a fortalecer a economia da região, gerar mais empregos e aumentar o crescimento econômico. Além disso, um superávit nas contas externas pode contribuir para um saldo positivo na balança comercial e fortalecer a posição econômica do país em relação aos seus parceiros comerciais”, destaca o vice-diretor do CIESP de São João da Boa Vista, Adriano Fontão Alvarez.

Ele ressalta que o superávit comercial traz benefícios também na relação geopolítica. “Isso porque a exportação aumenta a inserção de nossos produtos em diferentes países, gerando previsibilidade nas negociações de longo prazo. O Brasil já tem competência agrícola e ter previsibilidade de demanda ajuda nos investimentos do país”, afirma.

Fonte: Comexstat-MDIC

Principais itens exportados

Os principais produtos exportados no período analisado foram café, chá, mate e especiarias (71,7%), animais vivos (6,7%) e produtos químicos inorgânicos (3,8%). Por outro lado, as importações da regional foram principalmente de máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos (28,4%), leite e laticínios; ovos de aves (15,2%) e aeronaves e aparelhos espaciais (14,2%).

Já os principais destinos foram Alemanha (18,6%), Estados Unidos (12,9%) e Argentina (8,8%). Por sua vez, as compras da regional tiveram como principais origens China (25,3%), Estados Unidos (17,8%) e Argentina (12,8%). As informações são do Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Fiesp.

A Regional do Ciesp compreende as cidades de Aguaí, Águas da Prata, Cajuru, Caconde, Casa Branca, Cássia dos Coqueiros, Divinolândia, Espírito Santo do Pinhal, Itobi, Mococa, Santa Cruz das Palmeiras, Santa Cruz da Esperança, Santa Rosa de Viterbo, Santo Antônio do Jardim, São Sebastião da Grama, São José do Rio Pardo, Tambaú, Tapiratiba e Vargem Grande do Sul, além de São João da Boa Vista.

A Diretoria Regional mantém um grupo de Comércio Exterior aberto a todos os interessados e cuja participação é gratuita. Os interessados podem enviar mensagem pelo WhatsApp (19) 99888-4802.