A Gestão para a Responsabilidade Social e o Desenvolvimento Sustentável
- Atualizado em* Tarcila Reis Ursini e Giuliana Ortega Bruno
É comum e compreensível o empresário indagar: o que devo fazer?
Pela própria natureza da situação, não é provável que a resposta mais criativa seja alguma ação específica, mas talvez um posicionamento diferente, ou a adoção de uma nova forma de ver a situação e fazer escolhas em outras bases.
A questão da responsabilidade social tem sido tema recorrente no mundo dos negócios. Há uma crescente preocupação por parte das empresas brasileiras em compreender seu conceito e dimensões e incorporá-los à sua realidade.
Muitas empresas já se mobilizaram para a questão e estruturaram projetos voltados para uma gestão socialmente responsável, investindo na relação ética, transparente e de qualidade com todos os seus públicos de relacionamento. Essas iniciativas, apesar de apresentarem resultados positivos, representam, na maioria das vezes, ações pontuais e desconectadas da missão, visão, planejamento estratégico e posicionamento da empresa e, conseqüentemente, não expressam um compromisso efetivo para o desenvolvimento sustentável. Em muitos casos, as empresas brasileiras acabaram por associar responsabilidade social à ação social, seja pela via do investimento social privado, seja pela via do estímulo ao voluntariado.
* Tarcila Reis Ursini
Gerente de Pesquisa do Uniethos – braço educacional e de pesquisa do Instituto Ethos, com mestrado em Desenvolvimento, pela Universidade de Londres e graduada em Economia, pela FEA/USP e em Direito, pela PUC/SP.
*Giuliana Ortega Bruno
Coordenadora de Pesquisa do Uniethos, graduada em Administração de Empresas pela FEA/USP