Investimento em Defesa garante soberania, diz Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica
- Atualizado emAlex de Souza, Agência Indusnet Fiesp
A reunião plenária conjunta do Departamento de Defesa e Segurança (Deseg) da Fiesp e do Sindicato Nacional das Indústrias de Materiais de Defesa (Simde) realizada na quarta-feira (11/8) teve a participação do Tenente Brigadeiro do Ar Damasceno, chefe do Estado-Maior da Aeronáutica. O evento, por videoconferência, foi mediado pelo diretor titular do Deseg e presidente do Simde, Carlos Erane de Aguiar, acompanhado do chefe de gabinete da Fiesp/Ciesp, Tenente Brigadeiro do Ar Azevedo, e do coordenador executivo de Conselhos e Departamentos da Fiesp, Gen Div Adalmir.
Antes da fala do convidado, Carlos Erane lembrou a necessidade de fortalecer a defesa nacional. “O Brasil ocupa a 85ª colocação no ranking dos países que mais investem em defesa, sendo apenas o sétimo entre os países sul-americanos”, disse. E defendeu a destinação de recursos para a área com valores não inferiores a 2% do PIB.
O Chefe do Estado-Maior da Aeronáutica reiterou as palavras de Erane e afirmou que o investimento em defesa garante a soberania dos países e a segurança dos cidadãos. “Para isso é preciso haver base industrial nacional de defesa igualmente forte. E cabe ao comando da Aeronáutica fomentar a consolidação de parcerias para encontrar soluções”, disse o comandante, que entende ser de extrema importância o aproveitamento da capacidade instalada na base industrial de defesa nacional e o estímulo à consolidação de um modelo de negócios que una a universidade, indústria e o governo.
Se em seu início, em 1941, a Aeronáutica trabalhava para formar sua identidade, passando pela integração com a indústria, desenvolvimento de infraestrutura aeronáutica e, mais recentemente, a modernização e profissionalização, na atualidade a instituição trabalha de forma conjunta com diversos setores da sociedade.
O Brigadeiro Damasceno apresentou os principais projetos da instituição e afirmou que todos eles têm por objetivo contribuir para defesa dos interesses nacionais, seja no campo econômico, social, tecnológico, institucional ou estratégico.