“Trabalhar o aspecto social das empresas pode combinar lucratividade e transformar o negócio”, afirma especialista - CIESP

“Trabalhar o aspecto social das empresas pode combinar lucratividade e transformar o negócio”, afirma especialista

Clarissa Viana, Agência Indusnet Fiesp

Nesta quinta-feira, 27/5, o Comitê de Responsabilidade Social (Cores) da Fiesp, realizou o segundo encontro virtual sobre a aplicação prática dos conceitos de Responsabilidade Social e debateu com o diretor da Fundação Telefônica Vivo como combinar os princípios ESG ao Investimento Social Corporativo.

Grácia Fragalá, diretora-titular do Comitê de Responsabilidade Social (Cores) da Fiesp e do Núcleo de Responsabilidade Social (NRS) do Ciesp, conversou com Américo Mattar, diretor-presidente da Fundação Telefônica Vivo sobre os desafios das empresas em iniciarem o planejamento para terem seu próprio programa de Investimento Social Corporativo, que compartilhou sua experiência à frente da Fundação e como é possível combinar a força da máquina pública com a agilidade de fundações corporativas e até mesmo start-ups.

“Existia um paradigma no Terceiro Setor, de que isso não era possível, mas com o passar do tempo e a evolução das inovações, ficou claro que as ações de cunho social podem, sim, trazer lucratividade para o negócio ou até mesmo serem uma fonte de renda para a empresa. Quando criamos um modelo de negócio que atende a uma demanda que o Poder Público não consegue suprir e existe uma parcela da população que consegue usufruir e se beneficiar desse produto, não deixamos de prestar uma ação de valor social, mas também temos uma situação que se torna sustentável sozinha”, explicou Américo Mattar.

Atuando especificamente na dimensão social dentro da Fiesp, Grácia Fragalá também acredita que a dimensão social pode transformar as empresas, pensando nos princípios ESG e no Investimento Social Corporativo. “A estratégia do negócio precisa estar conectada ao Investimento Social Corporativo, porque existe sim a transformação não apenas do entorno, mas também da cultura da empresa e isso beneficia a todos”, analisou.

De acordo com a experiência de Américo, todas as empresas podem criar seu plano de investimento social corporativo. “Depois de constatar a vontade genuína de transformar o entorno, a empresa precisa estabelecer uma causa única para atuar centralizando os esforços. A partir daí, engajar a todos, incluindo os colaboradores em um programa de voluntariado interno, e estabelecer parcerias com ONGs sérias e que já atuem com essa causa para combinar esforços”, destalhou Américo.

O Guia de Apoio ao Investimento Social Corporativo está disponível, gratuitamente, para download aqui.

A terceira live da série “Responsabilidade Social na prática” será no dia 24/6, debatendo os desafios dos princípios ESG e a Primeira Infância.

Para conferir o debate, na íntegra, acesse a gravação neste link.