'Temos que fazer pressão' diz Skaf sobre o combate aos juros altos - CIESP

‘Temos que fazer pressão’ diz Skaf sobre o combate aos juros altos

Agência Indusnet

“A sociedade vai se mobilizar, temos que fazer pressão para que o Banco Central e o governo facilitem a concorrência entre os bancos e não permitam que sejam cobrados esses juros abusivos”. Foi assim, com um convite ao engajamento, que o presidente da Fiesp e do Sesi-SP, Paulo Skaf, explicou como funciona a campanha Chega de Engolir Sapo, lançada nesta terça-feira (13/03). Isso durante uma entrevista, na manhã desta quinta-feira (15/03), à Rádio Jovem Pan de São José dos Campos. Skaf está em visita à região e hoje tem compromissos ainda em Jacareí e Igaratá.

Serão reuniões e cerimônias de assinatura do Programa Atleta do Futuro, de incentivo ao esporte, e da implantação do Sistema Sesi de Ensino em escolas municipais. “É uma agenda muito boa”.

“Amanhã inauguramos uma escola do Sesi-SP em Taubaté”, disse Skaf na entrevista. “Uma escola de primeiro mundo, maravilhosa, para dar oportunidade, educação de qualidade para as crianças”.

Perguntado sobre a nova campanha da Fiesp, ele explicou que o pato que ajudou a combater o aumento de impostos continua “de prontidão”, enquanto o sapo assume a missão de questionar os juros exorbitantes cobrados no Brasil, “os mais altos do mundo”.

“O pato foi lançado em 2015 e com ele colhemos 1,2 milhão de assinaturas para combater aumentos de impostos”, afirmou Skaf. “Ele foi muito eficiente: diante de ameaças de aumentos de tributos, o pato foi para a rua”, disse. “Ele está de prontidão, sempre que necessário volta a agir”.

Já a campanha do sapo quer denunciar distorções como o fato de que R$ 100 aplicados na caderneta de poupança por dez anos se transformariam em R$ 198,03 enquanto se o mesmo valor representasse uma dívida no cheque especial o saldo devedor seria de R$ 4,3 milhões no mesmo período. “Estamos falando de R$ 4,3 milhões!”, destacou Skaf. “A diferença entre o que os bancos pagam e o que eles cobram é absurda”, disse. “É a concorrência entre as instituições que vai fazer esses juros baixarem”.

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Paulo Skaf com o Sapo, símbolo da campanha contra os juros mais altos do mundo. Foto: Ayrton Vignola/Fiesp