Nível de atividade da construção paulista volta a cair em julho - CIESP

Nível de atividade da construção paulista volta a cair em julho

Agência Indusnet Fiesp

Após alta de 8,7 pontos em junho, o nível de atividade em relação ao mês anterior do setor de construção paulista voltou a cair, passando de 48,7 para 47,3 pontos em julho. O resultado consolida a sexta leitura consecutiva do indicador abaixo da linha dos 50,0 pontos. Em relação à pontuação de julho de 2017, quando registrou 40,0 pontos, o indicador apresenta alta.

O mesmo ocorreu com os indicadores atividade em relação ao usual e utilização da capacidade instalada (UCO). Enquanto o primeiro passou de 35,5 para 31,9 pontos, consolidando o 63º mês abaixo dos 50,0 pontos, o segundo recuou 4,0 p.p., para 49,0%. Em julho de 2017, os indicadores registravam, respectivamente, 26,7 pontos e 56,0%.

Os dados são da Sondagem da Construção do Estado de São Paulo, levantamento feito pela CNI e pela Fiesp, com o apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção e do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo. O resultado foi divulgado nesta segunda-feira (27 de agosto). Clique aqui para ter acesso à íntegra da Sondagem da Construção de julho e à série histórica da pesquisa.

O indicador número de empregados comparado ao mês anterior foi o único a avançar em julho. Ao avançar de 45,0 para 46,5 pontos, o indicador consolida sua terceira alta consecutiva. O resultado positivo, contudo, não foi suficiente para fazer com que o indicador ultrapassasse a linha dos 50,0 pontos – abaixo da qual o mesmo se encontra desde novembro de 2017.

Em relação às variáveis de expectativas da sondagem, com exceção de investimentos – que avançou pela segunda leitura consecutiva, de 25,4 para 28,6 pontos -, todas recuaram em julho. Todas também seguem abaixo dos 50,0 pontos.

O nível de atividade para os próximos seis meses recuou pela sexta leitura consecutiva, de 48,4 para 47,2 pontos; os indicadores Compras de matérias-primas para os próximos seis meses, Novos empreendimentos e serviços e Evolução de empregados também recuaram, para 46,7, 46,8 e 46,1 pontos, respectivamente – com o primeiro e o último consolidando, nesta ordem, o quarto e o terceiro mês de leitura abaixo da linha do otimismo.