StartSe e Alibaba participam de workshop para missão à China
- Atualizado emAgência Indusnet Fiesp
Os empresários com o passaporte carimbado para a missão prospectiva da Fiesp e do Ciesp à China International Import Expo (CIIE 2018) participaram na tarde desta terça-feira (23 de outubro) de um novo workshop de preparação, em São Paulo. Organizado pelo Departamento de Relações Internacionais e Comércio Exterior (Derex) da Fiesp e do Ciesp, o encontro contou com apresentações de empresas como StartSe e Alibaba, além de especialistas técnicos do Senai-SP.
Na visão do sócio da StartSe Ricardo Geromel, já é um consenso mundial que a China e os Estados Unidos estão na vanguarda da inovação tecnológica. Segundo ele, é essencial a compreensão dos grandes números chineses por parte dos empresários brasileiros, para além de discussões superficiais sobre o país. “Para termos uma ideia, o número de unicórnios, como são chamadas as empresas de capital fechado que valem mais de US$ 1 bilhão, é de 160 na China, ante duas companhias deste tipo no Brasil”, explicou.
A executiva do Alibaba Victoria Stive, por sua vez, mostrou o desenvolvimento e os produtos do grupo chinês que revolucionou o setor logístico global, bastante conhecido no Brasil pelo e-commerce AliExpress. Por meio da plataforma Tmall, Victoria apresentou como pequenos e médios produtores e fabricantes podem vender seus produtos pela internet para todo o mundo.
Da coordenação de Relacionamento com a Indústria do Senai-SP, Guilherme Dias falou sobre as questões logísticas fundamentais de exportação para a China. Ele considerou como principais etapas para a adaptação de empresas brasileiras no exterior: design, itens regulatórios, embalagem e logística. “Trabalhamos a internacionalização de marcas levando em consideração sete linhas de atendimento e conscientização, como por exemplo a produção para mercado nacional e estrangeiro, a gestão da cadeia de fornecimento e o planejamento integrado da produção”, disse.
Sobre a importância do design dos produtos brasileiros no mercado chinês, Camila Tomás do Senai-SP ressaltou as diferenças culturais e de linguagem entre o Oriente e o Ocidente. Já a especialista em tecnologia gráfica também do Senai-SP Giselen Wittmann frisou a importância da embalagem como um meio de conter, proteger, identificar e vender o produto. Ela apontou como requisitos básicos para embalagens a atenção com risco à saúde humana, em relação a composição do alimento e alteração do gosto, odor ou textura, além das boas práticas de cada setor.
