“Mudanças estruturais são fundamentais para que o país trilhe rota de maior crescimento econômico”, afirma Roriz
- Atualizado emAgência Indusnet Fiesp
A atividade econômica mostra desempenho decepcionante em 2018, dentro de um ciclo de recuperação que está entre os mais lentos da história da economia brasileira.
O cenário é desafiador, devido ao elevado nível de incerteza acerca do processo eleitoral e às dúvidas sobre o andamento das reformas – como a da Previdência, fundamental para a equalização do grave desequilíbrio fiscal. Adicionalmente, o elevado endividamento das famílias e empresas, o mercado de trabalho fraco e os elevados spreads bancários são outros fatores que contribuem para o quadro de fraqueza da atividade econômica.
Na ausência de reformas que promovam, por exemplo, a queda da taxa Selic para os padrões internacionais e a redução dos spreads bancários, o crescimento do país continuará fraco até 2022, como apontam as expectativas do mercado. Nesse contexto, o número de desempregados continuará elevado, beirando 10 milhões de pessoas.
“A situação do país é extremamente delicada. Portanto, mudanças estruturais são fundamentais para que o país usufrua as oportunidades mundiais que se apresentam e trilhe a rota do aumento da competitividade, dos ganhos de produtividade e de um maior crescimento econômico”, afirma o presidente em exercício da Fiesp e do Ciesp, José Ricardo Roriz.