Indústria de SP lidera índices de emprego, divulga IBGE
- Atualizado emCom 6,5% mais admissões, o setor de transformação paulista contratou mais em treze de dezoito áreas pesquisadas e responde por 37% da mão-de-obra empregada na indústria nacional
São Paulo apresentou o melhor índice regional de emprego industrial do país, divulgou ontem (14) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No acumulado de novembro 2006/2007, o setor de transformação paulista registrou 6,5% de alta no contingente de pessoal assalariado. Com isso, absorveu 37% dos trabalhadores empregados na indústria nacional. O IBGE avaliou quatorze regiões e dezoito seguimentos em todo país.
Na seqüência janeiro-novembro de 2007, descontada a diferença entre demissões e admissões, o estado de São Paulo contratou 3,5% mais trabalhadores. O resultado foi puxado por treze áreas, com destaque para setores como máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (19,5%), meios de transporte (10,4%) e alimentos e bebidas (7,4%).
No mesmo período, o Brasil expandiu em 2,1% o número de funcionários industriais – o quinto ano consecutivo de crescimento. As contratações seguem o ritmo da linha de produção, que deve fechar 2007 com alta de 6%. “A evolução positiva dos índices do emprego industrial está em linha com o maior dinamismo da atividade produtiva ao longo de 2007”, afirma nota oficial do IBGE.
Horas trabalhadas
Na comparação anual (novembro 2006/2007), as horas trabalhadas também aumentaram média de 1,8% nas quatorze regiões pesquisadas. A indústria paulista pontuou, contudo, 2,9% mais horas pagas, ficando atrás apenas do Paraná (3,3%).
Já o índice paulista isolado de novembro passado superou (5%) o nacional (1,8%) e foi impulsionado por treze áreas, destacando-se máquinas e aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (20,2%), meios de transporte (12,1%) e máquinas e equipamentos (8,2%)
Folha de pagamento
Diferentemente da elevação de horas trabalhadas e nível de empregos, a folha de pagamento da indústria nacional ficou 3,5% negativa no último novembro, quebrando a série de cinco altas consecutivas. Mesmo assim, o acumulado do ano (janeiro-novembro) mantém-se positivo (5,3%). O recuo não influenciou o resultado da indústria de São Paulo, que subiu 4,3% de sua folha de pagamento, puxada por produtos químicos (14,9%), meios de transporte (7,0%) e alimentos e bebidas (3,1%).
Embora em novembro se tenha observado baixa no índice nacional, na comparação novembro 2006/2007 o país obteve 6,4% mais pagamentos reais registrados. O setor de transformação paulista também registrou 6,4% de alta, principalmente nos setores de produtos químicos (18,1%), meios de transporte (12,5%) e máquinas, aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações (11,4%).
Agência Ciesp de Notícias
Nivaldo Souza
15/01/2007