Confiança dos construtores volta a ter queda em maio
- Atualizado emAgência Indusnet Fiesp
O nível de atividade em relação ao mês anterior do setor de construção paulista teve nova baixa em maio, indo de 44,7 pontos para 41,8 pontos na passagem mensal. Com o resultado, que consolida seu quarto mês consecutivo abaixo da linha dos 50,0 pontos, o indicador voltou ao mesmo patamar de novembro de 2017 (41,6 pontos). Em relação à pontuação de maio de 2017 (quando registrou 46,5 pontos), o indicador também apresentou forte queda.
Os dados são da Sondagem da Construção do Estado de São Paulo, levantamento feito pela CNI e pela Fiesp, com o apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção e do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo. O resultado foi divulgado nesta quinta-feira (28 de junhoo). Clique aqui para ter acesso à íntegra da Sondagem da Construção de junho e à série histórica da pesquisa.
Os indicadores número de empregados e atividade em relação ao usual foram na contramão do indicador que mede o nível de atividade em relação ao mês anterior e avançaram no período. Enquanto o primeiro passou de 43,4 para 43,8 pontos, o segundo foi de 29,8 para 31,5 pontos. Vale lembrar que, em abril, os dois indicadores haviam recuado.
O nível de utilização da capacidade instalada, por sua vez, registrou sua quarta leitura de queda consecutiva, indo de 52,0% para 49,0%. Após atingir, em janeiro, o maior nível em 17 meses, com 60,0%, o índice voltou ao mesmo patamar de novembro de 2016.
No que tange às variáveis de expectativas da Sondagem, todas tiveram forte queda em maio. Destes, evolução de empregados e nível de atividade para os próximos seis meses são destaques negativos neste mês por recuar para sinalização pessimista da pesquisa. Enquanto o primeiro caiu de 51,3 para 45,9 pontos, o segundo teve uma queda um pouco mais moderada, de 50,5 para 48,9 pontos. Compras de matérias-primas para os próximos seis meses, novos empreendimentos e serviços e investimento seguem abaixo da linha dos 50,0 pontos. Em maio, contudo, seus níveis diminuíram ainda mais. O primeiro indicador foi de 45,2 para 42,8 pontos no período; o segundo, de 49,3 para 46,9 pontos; e o último chegou a 21,6 pontos (ante 26,0 pontos em abril), sua menor pontuação desde julho de 2017 (18,6 pontos).