Confiança dos construtores de SP avança em junho e registra 48,3 pontos
- Atualizado emCristina Carvalho, Agência Indusnet Fiesp
O nível de atividade do setor de construção paulista avançou em junho ao registrar 48,3 pontos ante os 40,7 pontos de maio. Ao permanecer abaixo da linha dos 50,0 pontos, o indicador continua apontando para a retração da atividade na passagem mensal, situação que persiste desde fevereiro de 2018.
O avanço também ocorreu com o indicador do número de empregados, que marcou 45,4 pontos ante os 40 pontos de maio. Apesar dessa alta, ele segue abaixo da linha dos 50 pontos desde novembro de 2017.
Já a ociosidade permaneceu elevada em junho, com a utilização da capacidade operacional (UCO) caindo 2 p.p. frente ao mês anterior e permanecendo estável em relação ao mesmo período de 2018, em 53,0%.
Perspectiva
Contudo, a confiança dos empresários do setor da construção em relação ao futuro próximo apresentou considerável melhora. A expectativa do nível de atividade para os próximos seis meses avançou de 42,7 para 52,4 pontos, recuperando grande parte da queda das últimas leituras e passando a indicar que os empresários do setor esperam expansão do nível de atividade no futuro próximo. O mesmo ocorreu com a expectativa de novos empreendimentos e serviços, que passou de 41,6 para 52,4 pontos, indicando otimismo em relação ao surgimento de novos negócios.
As compras de insumos e matérias-primas esperadas para os próximos meses subiram 8,7 pontos e registraram 49,8 pontos. O indicador de número de empregados foi na mesma direção e avançou de 41,9 para 52,4 pontos, apontando uma expectativa de aumento do número de empregados nos próximos meses.
Por fim, o índice de intenção de investimento da Indústria da Construção paulista (compras de máquinas e equipamentos, pesquisa e desenvolvimento, inovação de produto ou processo) subiu de 30,2 para 34,6 pontos, registrando o maior nível desde outubro de 2017. No mesmo período de 2018 o indicador marcava 25,4 pontos.
Os dados são da Sondagem da Construção do Estado de São Paulo, levantamento feito pela CNI e pela Fiesp, com o apoio da Câmara Brasileira da Indústria da Construção e do Sindicato da Indústria da Construção Pesada do Estado de São Paulo.