A importância das vacinas, especialmente em pandemias, foi destacada por Dimas Covas, à frente do Instituto Butantan, em debate on-line - CIESP

A importância das vacinas, especialmente em pandemias, foi destacada por Dimas Covas, à frente do Instituto Butantan, em debate on-line

Clarissa Viana, Agência Indusnet Fiesp

A Fiesp organizou, nesta segunda-feira (15/3), evento virtual para celebrar o 120º aniversário do Instituto Butantan, fundado em 23 de fevereiro de 1901. Criado como resposta à epidemia de peste bubônica que atingiu o porto de Santos no século XIX, o Instituto está conectado a diversos episódios da história brasileira, como o desenvolvimento de diversos soros para animais peçonhentos e, o mais recente, a pandemia do novo coronavírus.

O presidente do Conselho Superior de Estudos Avançados (Consea), Ruy Martins Altenfelder, parabenizou o trabalho do Instituto, por meio de seu atual diretor, Dimas Covas, assim como os demais presentes, que destacaram a importância dos soros e vacinas já disponibilizados ao longo desses 120 anos de história. “A ciência também pauta as políticas públicas, e essa combinação sempre foi possível na história do Instituto”, destacou Altenfelder. 

Quanto aos desafios da pandemia do novo coronavírus, Covas também pontuou os esforços feitos tanto pelo Ministério da Saúde quanto pelo Instituto Butantan a fim de adquirir mais vacinas no mercado global e garantir a imunização de toda a população brasileira. “A dificuldade de acesso às vacinas é um problema mundial. Por isso, trabalhamos com a perspectiva de que ainda teremos esse vírus circulando em 2022, e a partir do momento em que a maior parte da população nacional for imunizada, teremos atualizações, como já acontece com a [vacina da] gripe”, exemplificou Dimas Covas. 

Ao final da solenidade, o presidente do Consea apresentou a placa comemorativa, impressa em prata, para marcar o aniversário do Instituto Butantan, com a assinatura do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf.